Capítulo 2 – Nossa Jovem Senhorita


 Eles realmente tinham espadas.

Alguém lhe entregou uma.

Era uma espada curta e tosca de madeira, esculpida para uma criança de três anos brincar.

A criança começou a chorar e gritar:

— Minha espada! Minha espada! Devolve minha espada!

Os berros do pequeno fizeram os ouvidos de Lin Shu zumbirem. No fim, ele não pegou a espada e, em vez disso, quebrou um galho de uma árvore de jujuba morta no pátio. Segurou o galho e soltou um leve suspiro, sentindo-se um pouco melhor.

Na sua seita, ele fora ensinado que era melhor morrer com a espada na mão do que viver tendo-a abandonado. Essas palavras haviam sido gravadas em seus ossos desde cedo, ao longo de seus dez anos de treinamento. Embora a espada não tivesse mais uso prático agora que sua base de cultivo havia desaparecido, apenas tê-la nas mãos já era o suficiente para aliviar ligeiramente o desconforto de estar cercado por tantas pessoas.

Lin Shu passou pelo grupo e caminhou em direção aos arredores da vila. Quanto mais se aproximava, mais densa a névoa acinzentada se tornava.

Do outro lado da barreira, ele de repente cruzou o olhar com um cadáver pútrido e em decomposição, vestindo trapos, não muito longe dali.

Aquela coisa ainda estava viva! Rugindo, ela avançou num salto meio humano, meio símio, e disparou em sua direção, apenas para ser contida pela barreira. Lin Shu recuou alguns passos e observou a criatura se lançar contra o limite, loucamente. Suas garras pareciam capazes de atravessá-lo. Estava claro que aquela barreira não era lá muito confiável.

Mesmo meio apodrecida e com os quatro membros arrastando-se pelo chão, seus movimentos ainda eram rápidos e ágeis. Esse tipo de criatura já havia sido registrado no Relatos Harmoniosos do Estranho – Volume Nove[1] e era chamado de “cadáver rastejante”. Era uma entidade demoníaca de baixo nível, que temia luz, vento e fogo. Os aldeões claramente conheciam algumas de suas características, pois já tinham pegado tochas para afugentá-lo.

No entanto, os sons de farfalhar e movimentação logo começaram a surgir da floresta sombria, e não demorou até que dezenas de cadáveres se reunissem nas proximidades. Segundo os moradores, milhares dessas criaturas malignas estavam rondando e patrulhando do lado de fora da barreira.

Lin Shu olhou para o cadáver rastejante que havia sido afugentado da barreira. Ele sabia muito bem que o limite já estava extremamente enfraquecido. Provavelmente não duraria mais do que meia quinzena. Se ele não encontrasse uma saída nesse intervalo, estaria preso na vila.

Mas também sabia que sua base de cultivo não seria restaurada em tão pouco tempo. Na verdade, era incerto se ela algum dia poderia retornar nesta vida. O corpo daquele pequeno idiota era extremamente fraco, em grande parte devido a anos de desnutrição. Bastavam dois passos para seu coração disparar — somente se reconstruísse suas raízes espirituais e removesse à força o bloqueio em seus Oito Meridianos Extraordinários[2] poderia, com grande esforço, dar o primeiro passo rumo ao cultivo da imortalidade.

Os aldeões o observavam, hesitantes, murmurando consigo mesmo, com o coração batendo como tambores dentro do peito. Ninguém ousava se aproximar.

Após meio minuto, Lin Shu finalmente falou:

— Há um qin[3]?

Uma hora ele queria uma espada, na outra queria um qin. Em uma aldeia tão remota e desolada, quem teria algo assim?

Lin Shu viu que eles se entreolhavam, confusos. Pensou por um instante e então disse, pausadamente:

— Qualquer coisa que faça som... serve.

Isso eles tinham.

Alguns rapazes correram para o lado leste da aldeia. Em pouco tempo, já estavam trazendo um velho pelo braço, ajudando-o a vir junto com seu erhu[4].

Aquele velho sofria de uma doença nos olhos e era cego. Um dia, já fora o Senhor Zhou, cantor popular e contador de histórias de uma certa casa de chá na Cidade de Minzhou. Dez anos atrás, havia deixado a cidade para visitar a família em sua terra natal. Quem poderia prever a catástrofe? Ficou preso na aldeia e nunca mais conseguiu sair.

Depois de ouvir toda a história contada pelos que estavam por perto, o velho Senhor Zhou juntou as mãos trêmulas em reverência[5].

— Jovem herói, contanto que possa nos levar à Cidade de Minzhou para escapar do desastre, pode pedir qualquer coisa a estes velhos ossos meus.

Embora ele tivesse dito aquilo, o que aquele velho poderia realmente fazer? Estava praticamente com um pé no caixão. Os aldeões não entendiam o que Lin Shu pretendia fazer.

No entanto, Lin Shu não queria que aquele velho, já com um pé na cova, fizesse qualquer tipo de trabalho físico. Ele queria que ele tocasse o erhu.

Para estudar a espada, era preciso primeiro cultivar e nutrir a mente e o espírito. Sua seita tinha a tradição de estudar o qin para purificar e acalmar o coração, por isso ele conhecia diversas peças musicais para expulsar demônios e afastar espíritos malignos. Escolheu uma música chamada Afastando os Espíritos Malignos e tentou ensiná-la ao velho.

Contudo, eles tiveram dificuldades para se comunicar, já que a habilidade de fala de Lin Shu ainda era limitada, e as partituras escritas para guqin e erhu tinham muitas diferenças entre si. Voltaram para um quarto e mexeram no erhu por um bom tempo até conseguirem montar uma melodia com as notas corretas.

Anoiteceu. Os dois filhos mais jovens da velha senhora, Li Jimao e Li Yamao, seguravam tochas erguidas à frente, iluminando o caminho. Lin Shu e o velho Senhor Zhou chegaram novamente à borda da barreira, seguidos por alguns aldeões fortes e robustos.

Na névoa densa, o chão brilhava com fosforescência enquanto dezenas de olhos voltavam a se fixar nos humanos.

O velho Senhor Zhou ergueu o arco e começou a tocar.

Os aldeões exclamaram, surpresos:

— Eles estão mesmo indo embora!

Viram apenas o balançar das árvores enquanto diversos cadáveres rastejantes se afastavam um após o outro, rastejando para longe. Após a música ser tocada algumas vezes, mais da metade já havia partido.

O som da música realmente surtia efeito, mas o músico era apenas uma pessoa comum. A canção também não tinha nenhum encantamento, então o efeito intimidador sobre as criaturas demoníacas ainda era limitado.

Lin Shu refletia em silêncio sobre como aumentar o poder da música.

Enquanto pensava, os movimentos do velho Senhor Zhou cessaram.

— Há movimento lá fora — disse ele.

Os ouvidos de homens cegos sempre foram OP[6].

Como esperado, após algumas respirações, vozes começaram a ser ouvidas gradualmente. A princípio, ouviu-se um som agudo de impacto[7] entremeado pelos gritos claros de uma garota, depois vieram passos e vozes.

A voz de uma garota pôde ser ouvida vagamente:

— Ainda agora havia barulho… Por que parou?

O velho ficou surpreso e retomou a música. Li Jimao e Li Yamao também perceberam que havia estranhos por perto e começaram a acenar alegremente com suas tochas.

A garota parecia estar chamando uma companheira:

— Por aqui!

Depois de um tempo, o alvoroço de passos se aproximou cada vez mais. Li Jimao gritou:

— Aqui! Aqui!

Ouvindo o vento dos golpes de armas e os sons de carne colidindo, os poucos mortos-vivos restantes também fugiram. Um grupo de pessoas empurrou os arbustos e atravessou a barreira — afinal, ela impedia apenas os espíritos malignos, mas não os vivos de entrarem.

Lin Shu ergueu a cabeça e viu que os recém-chegados eram sete ou oito, todas mulheres jovens vestindo duanda[8] que permitia liberdade de movimento e portando sabres[9] na cintura. Eram claramente praticantes experientes de artes marciais, com posturas firmes e retas, demonstrando um ar bastante heroico.

A líder à frente embainhou o sabre com um clang metálico e perguntou:

— Quem são vocês?

Li Jimao respondeu com sinceridade:

— Somos aldeões.

Li Yamao tentou puxar o saco e deu um passo à frente, perguntando:

— Irmã Fada[10], vocês vieram nos salvar?

Ela cuspiu com desprezo e sacou o sabre, apontando-o para o pescoço de Li Yamao.

— Sem-vergonha, canalha! Você é humano ou fantasma?

Ele só tinha dito “irmã” e já era chamado de sem-vergonha? A moça era bonita, mas quem diria que seria tão feroz assim. Li Yamao ficou apavorado.

— Não somos fantasmas, não somos fantasmas — disse ele. — Minha senhora, somos humanos.

— Besteira! Como ainda poderia haver gente comum aqui?

Ela cruzou o olhar com várias pessoas atrás dela e os dedos apertaram o punho do sabre. Todos pareciam extremamente em alerta.

Li Jimao falou:

— Minha senhora, estamos presos aqui há dez anos. Se não nos salvar, vamos virar fantasmas de verdade.

A jovem à frente avançou alguns passos e o examinou cuidadosamente. Também olhou para Li Yamao, que tremia encostado na parede. Provavelmente nunca tinha visto um fantasma tão amedrontado, pois então relaxou um pouco.

— De fato, não há fantasmas vivos. Fomos rudes. Deve ter sido difícil passar dez anos aqui — disse ela. — Viemos procurar alguém. Alguém chegou aqui nos últimos três dias?

— Isso... — Li Jimao respondeu. — Minha senhora, já se passaram dez anos sem vermos ninguém de fora.

Sua expressão era simples e sincera, e o tom não tinha nenhuma mentira. Assim que ele disse isso, algumas das garotas atrás da que segurava o sabre ficaram ansiosas.

— Não tem ninguém aqui, não tem ninguém lá. Para onde será que a Jovem Senhorita foi?

O rosto daquela garota também demonstrava preocupação, mas ela se forçou a se acalmar e perguntou:

— O que aconteceu aqui há dez anos?

Li Yamao respondeu:

— Dez anos atrás, não sei como, foi tudo... aquelas coisas...

Ao lado dele, os aldeões começaram a responder um a um; um dizia isso, outro aquilo. Basicamente, era o que tinham contado a Lin Shu mais cedo: um desastre que aconteceu da noite para o dia e um ser celestial* os salvou. Desde então, a vila ficou isolada do mundo exterior e ninguém mais saiu.

  • Ser celestial = imortal taoista. Duas traduções diferentes para a mesma coisa.

Li Jimao disse cautelosamente:

— As habilidades de sua senhora são imensas e você não teme essas coisas. Pode nos levar até Minzhou?

— Nesse momento, ninguém prestava atenção em Lin Shu. As garotas diante deles tinham se tornado suas novas salvadoras.

— Minzhou? — Ela balançou a cabeça e disse: — Ninguém vai a Minzhou há dez anos! Quem se aproxima a trinta li de Minzhou não volta, desaparece sem deixar rastros!

Todos ficaram pasmos.

Pensavam que só a vila sofrera um desastre, que a cidade estaria bem. Mas, ao ouvir isso, entenderam que a situação em Minzhou provavelmente era dez mil vezes pior que fora da vila.

Quando as garotas finalmente se acalmaram e falaram com os aldeões, todos souberam a história completa.

A líder temperamental se chamava Ling Baoqing, vinda de um lugar chamado Alturas da Fênix. Tinham viajado com sua jovem senhorita até uma área próxima de Minzhou. Tinham ouvido que Minzhou se tornara uma cidade fantasma, deserta de vida, e desejavam explorá-la.

Falando de Minzhou, logo veio outro assunto.

Sobre isso, Ling Baoqing começou a se gabar exageradamente da beleza da jovem senhorita de sua família, vangloriando-a como excepcionalmente linda e deslumbrante, simplesmente incomparável sob o céu.

No Jianghu, toda beleza sempre tinha muitos admiradores, e sua jovem senhorita não era exceção. Porém, desde a infância, já estava prometida em casamento. Já haviam passado por três casamenteiros e enviado seis tipos de presentes nupciais, conforme a tradição e a etiqueta. Seus pais e o mestre dele tinham escrito pessoalmente a certidão de casamento do noivado infantil. Portanto, além de ser mais bela que qualquer outra, ela tinha a distinção especial de ser uma beleza que podia ser vista, mas nunca tocada; adorada, mas nunca perseguida.

— E esse noivo era de Minzhou. Nos últimos dez anos, as cartas dele e do mestre dele cessaram justamente quando Minzhou virou cidade fantasma.

Diante disso, a jovem senhorita tinha ainda mais motivos para explorar Minzhou. Afinal, há uma grande diferença entre observar a viuvez e não.

Quando entraram no limite da cidade fantasma, encontraram inúmeros corpos reanimados, fantasmas malignos e mortos-vivos saltitantes[11]. Graças às suas fortes habilidades marciais, não sofreram nenhum ferimento e avançaram para as profundezas da cidade.

— A jovem senhorita disse no começo que o que aconteceu na cidade devia ser complicado. Depois, nos deparamos com um rei dos mortos cujo nível de cultivo era extremamente alto e lutamos contra ele. Alguns de nós nos ferimos, e a jovem senhorita nos fez ficar onde estávamos, proibindo que nos mexêssemos. Ela atraiu o rei dos mortos para longe, mas inesperadamente não voltou naquele dia nem naquela noite, então não tivemos escolha senão procurar por toda parte.

— Na névoa densa, onde não se podia ver nem os próprios dedos esticados à frente, nem se orientar mesmo com uma tocha acesa, as garotas tentaram se guiar, mas se perderam. Elas ouviram o som do erhu e foram conduzidas até aqui.

Nesse momento, uma garota começou a chorar de repente.

— “É tão horrível!” — ela bateu o pé no chão e disse — “Tenho medo de que não reste mais ninguém vivo em Minzhou City. Nossa pobre jovem senhorita, viúva tão jovem!”

Outra garota falou:

— “Nem fale se a jovem senhorita é viúva ou não, só espero que ela esteja são e salva agora!”

— “Cale a boca, todo mundo!” — disse Ling Baoqing — “As artes marciais da jovem senhorita são de nível mundial, ela certamente está completamente ilesa. Agora deveríamos pensar em como encontrá-la.”

Essas jovens de catorze ou quinze anos, que passaram a noite caminhando por montanhas desertas e florestas selvagens, já estavam ansiosas pensando se a jovem senhorita teria que viver sua viuvez, preocupadas se ela teria se machucado. Agora, com a separação contínua e a impossibilidade de contato, o medo delas só crescia. Depois de chegar a essa conclusão, todas começaram a chorar amargamente. Foi um caos total.

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Notas:

[1]: Isso foi um pesadelo absoluto de traduzir. O título em chinês é 九韶異志 (jiǔ shào yì zhì). Traduzido livremente, fica como Relatos Harmoniosos do Estranho – Volume Nove, mas há bastante ambiguidade no título. Traduzindo palavra por palavra, teríamos “nove | harmonioso/excelente (em música) | incomum/estranho | registro/relato”. Se os dois primeiros caracteres forem agrupados (九韶) e os dois últimos também (異志), ambos são termos históricos: 九韶 (jiǔ shào) é o nome de uma antiga peça musical da Dinastia Zhou (1046 a.C. – 221 a.C.), usada em cerimônias formais. 異志 (yì zhì) é uma referência à coletânea de mitos chineses chamada 獨異志 (dú yì zhì), compilada na Dinastia Tang (618–907 d.C.) por um autor de sobrenome Li, com nome incerto (Rong, Yin, Yuan ou Kang — o mais citado é Rong). A coleção originalmente tinha dez volumes, mas apenas três sobreviveram até hoje. É uma fonte importante para o estudo moderno da mitologia chinesa, com versões de mitos que teriam sido perdidas. Enfim, é ambíguo: Nove Contos Estranhos? Volume Nove dos Contos Estranhos? Honestamente, quem sabe.

[2]: De acordo com o inestimável glossário da Immortal Mountain, os Oito Meridianos Extraordinários (奇經八脈 – qí jīng bā mài) “agem como reservatórios ou canais para a circulação do Qi. Dentre eles, os mais mencionados nessas novelas são o Vasos Governador (督脈) e o Vaso da Concepção (任脈). O Vaso Governador vai do dantian (na parte inferior do abdômen) subindo pela espinha até a cabeça. O Vaso da Concepção sobe da parte frontal do corpo até a cabeça, onde se conecta ao Vaso Governador para formar um circuito completo.”

[3]: Para quem não está familiarizado com instrumentos tradicionais chineses, um qin (ou guqin) é um instrumento de sete cordas da família das cítaras, com aparência semelhante a uma harpa de colo. São instrumentos muito elegantes e bastante usados na música clássica chinesa.

[4]: Um erhu é outro tipo de instrumento tradicional chinês. É um instrumento de duas cordas tocado com um arco, semelhante a um violino. Trata-se de um tipo de rabeca chinesa. Pode soar incrivelmente bonito ou extremamente horrível (na minha opinião pessoal). Não há meio-termo com um erhu.

[5]: Cupped his hands in obeisance é um gesto tradicional de respeito na cultura chinesa, feito ao juntar as mãos e curvar-se ligeiramente, geralmente usado para mostrar gratidão, reverência ou súplica.

[6]: Aqui o texto usou um termo que significa “luz divina (ao redor de Buda)” ou “aura sagrada”. Neste contexto, parece ser usado como gíria — semelhante aos "halos de protagonista" que aparecem em romances online — para indicar que a audição do cego era extremamente aguçada.

[7]: Acredita-se aqui que se trata dos sons (meio abafados e pesados?) de pessoas trocando golpes. Embora o texto não diga isso explicitamente, parece estranho imaginar o outro grupo apenas esbarrando literalmente em um grupo de cadáveres rastejantes.

[8]: Um tipo de vestimenta tradicional. Duanda (短打) é basicamente como uma túnica longa que lembra uma versão mais fluida e comprida de um quimono moderno de artes marciais, usada com calças.

[9]: Essas jovens usam sabres do tipo dao (de lâmina única), enquanto Lin Shu usa uma jian (que, como já mencionado, está sendo traduzida como “espada”). Dao são vistos como mais brutos e menos elegantes do que as jian, o que também se reflete em estereótipos sobre a personalidade dos seus usuários — praticantes de dao costumam ser considerados menos refinados, mais grosseiros e rudes.

[10]: Como você provavelmente já sabe, 姐姐 (jiě.jie) = irmã mais velha. O termo 仙女 (xiān nǚ) costuma ser traduzido como “fada”, mas uma tradução mais direta seria “mulher imortal”. Ela não chega a ser uma deusa, mas ainda assim é uma imortal.

[11]: Foi difícil traduzir porque eu não queria usar a palavra “zumbi”, mas, sim, são basicamente zumbis. São aquele tipo de fantasma/vampiro/zumbi chinês que pula. Não tenho muita certeza da diferença entre todos esses tipos de fantasmas, mas acho que vamos descobrir conforme a história avançar.


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