—Sr. Gu.
—O Sr. Gu é tão elegante…
Na cafeteria, no momento em que Gu Linmo entrou com sua filha, mesmo sendo um homem de meia-idade, seu porte distinto e aparência marcante chamaram atenção imediatamente.
Por alguns segundos, todo o refeitório, antes barulhento, ficou em silêncio. Logo depois, os funcionários mais próximos reagiram rapidamente e o cumprimentaram com entusiasmo.
Gu Linmo assentiu calmamente, com Nuan Nuan nos braços, e caminhou direto até a fila do balcão de refeições, posicionando-se tranquilamente no final de uma pequena fila.
A pessoa que estava à sua frente:
—…
A funcionária na frente tremia entre o nervosismo, a excitação e o medo de estar na presença de um dos grandes líderes.
—Papai, o senhor está cansado? Me coloca no chão, eu consigo andar sozinha.
Nuan Nuan falava com delicadeza e carinho. Achava que seu pai devia estar cansado por carregá-la por tanto tempo e não queria sobrecarregá-lo.
A voz de Gu Linmo era suave, e seus dedos longos tocaram de leve a ponta do pequeno nariz delicado da filha.
—Não estou cansado. Nuan Nuan é muito levinha.
Ela balançou suas perninhas curtas enquanto era carregada nos braços do pai. Muitas pessoas a observavam discretamente, e por isso, Nuan Nuan ficou um pouco tímida.
Ela se aninhou contra o ombro do pai como um gatinho de colo, e sua aparência adorável fez o coração de muita gente derreter.
Gu Linmo chegou até a ouvir um suspiro abafado, mas ao olhar na direção do som, viu apenas algumas pessoas fingindo naturalidade.
Na verdade, por dentro, já estavam à beira de gritar de tanta emoção.
—Ela é muito fofa! É mesmo a filha do lendário Presidente Gu? Gente, que coisinha mais linda!
—Quase fui pega pelo Presidente Gu, mas essa mocinha é realmente encantadora. E tão delicada… Por que será que ela é tão magrinha? Será que está doentinha?
—Uma pena que eu não tenha coragem de tirar foto…
Clique.
—Merda!
—Lingmei, você é muito ousada!
A garota de cabelo curto, chamada Lingmei, rapidamente escondeu o celular e soltou uma risadinha.
—Quem tem medo passa fome! Já estamos fora do expediente. Mesmo que o Sr. Gu perceba, não vai brigar com a gente por isso.
Ainda assim, estava visivelmente nervosa, temendo que alguém confiscasse o celular a qualquer instante.
—Err… na verdade, eu também tirei uma…
—Rápido… manda a foto pra gente!
—Aaaaaaah!! Ela tá tão fofa nessa foto!
—Shhhhhhhhhhhhhhhh…
Enquanto isso, Nuan Nuan fazia manha com o pai. Não era algo forçado, mas só de olhar para ele daquele jeitinho já parecia um filhote pedindo carinho — impossível resistir.
E a doçura da pequena era tanta que ultrapassava todos os limites, ninguém conseguia dizer não.
—Papai~ Nuan Nuan quer descer pra segurar a mão do papai e do vovô…
Ela olhou para o pai com aqueles olhinhos suplicantes e falou tão baixinho que era de amolecer qualquer um.
O coração do papai Gu até se apertou, mas ele não resistiu ao pedido de sua filhinha querida.
—Cof… Tá bom. Segura firme a mão do papai e não solta, hein?
Gu Linmo, sério e ao mesmo tempo carinhoso, sorriu com doçura. Seus olhos curvaram-se com a ternura, e ele segurou firme a pequena mãozinha da filha.
—Vovô, Nuan Nuan também quer segurar a mão do vovô!
E com a outra mãozinha, agarrou o dedo do avô.
O velho Sr. Gu sentiu o coração se aquecer. Como sua netinha podia ser tão doce?
—Claro, o vovô vai segurar a mão da Nuan Nuan também.
A linda menininha ficou entre os dois adultos. Seus olhos brilhantes como vidro reluziam como se tivessem pequenas estrelinhas, ainda mais quando ela sorria. Nuan Nuan era realmente encantadora.
A funcionária à frente escutou a voz suave e manhosa da menina de pertinho — e sentiu até os ouvidos amolecerem.
A filha do Sr. Gu era doce até demais.
Quando chegou a vez deles se servirem, Gu Linmo pegou a filha no colo, apontou para os pratos fartos no balcão e os apresentou com voz calorosa:
—Nuan Nuan, vamos ver o que você quer comer.
Os benefícios da empresa eram excelentes, então, na hora do almoço, a maioria dos funcionários costumava comer no refeitório mesmo, raramente pediam comida de fora.
Os olhos preto-e-brancos de Nuan Nuan estavam arregalados, e ela ficou tão encantada com a variedade que nem sabia o que escolher — tudo parecia delicioso.
Papai Gu afagou a cabecinha fofa da filha.
—Não tem problema, escolha com calma.
O tio que estava servindo a comida se iluminou ao ver uma menininha tão meiga e adorável.
—Essa fofura devia experimentar o almôndega de carne ao molho do nosso mestre Li, tá no ponto! Também tem esse flan de ovos e a carpa agridoce…
De repente, o tio passou a listar vários pratos:
—Se você realmente não souber o que escolher, o tio coloca um pouquinho de cada, mas tem que comer tudo direitinho, hein?
Nuan Nuan assentiu com os olhos brilhando, e o cabelinho fofo dela balançou junto. No fim, foi o papai quem pegou os pratos mais substanciais pra ela, e Nuan Nuan agradeceu com doçura ao tio que servia.
—Obrigada, titio~
O coração do tio quase derreteu, e o sorriso no rosto dele foi de orelha a orelha.
—Quando você voltar aqui, o tio vai caprichar mais ainda no seu prato!
Nuan Nuan respondeu com educação, e o tio ainda deu a ela uma maçã enorme.
—Sr. Gu, deixe que eu levo.
O Assistente Especial Chen se adiantou e ajudou a levar a comida até a mesa. Depois que o Papai Gu e o Vovô Gu saíram com Nuan Nuan, o tio que servia já não estava mais tão entusiasmado — e os pratos dos outros voltaram ao padrão: três acompanhamentos e uma sopa.
—Tio Hu, capricha aí pra mim também… eu gosto de experimentar outros pratos…
O tio revirou os olhos:
—Ora, seu folgado, esse monte de comida já não é suficiente pra você? Vai comer! Você por acaso é uma menininha fofa?
Disse isso com a maior tranquilidade, totalmente firme na sua política de dois pesos e duas medidas.
O outro ficou sem palavras. E, de fato, não era. Então resmungou em voz baixa:
—Mas o Sr. Gu e o pessoal dele, você serve um monte também…
O tio Hu respondeu seco:
—E eu sou pago por quem, hein? Pelo Sr. Gu! Quer discutir?
—Tá bom, tá bom… quem paga é que manda!
Nuan Nuan se sentou na cadeirinha, pegou uma colher e começou a comer sozinha, bem devagar. Comia com tanto cuidado que nem sujava a roupa.
—Papai, come esse aqui, tá uma delícia.
Com seus palitinhos, Nuan Nuan pegou uma costelinha e estendeu para o lado do pai, depois pegou um pedaço de almôndega ao molho — que era mais fácil de morder — e colocou perto do vovô.
Com a vozinha fofa, disse:
—Vovô, come esse. E come mais legumes também.
Enquanto falava, ainda colocou alguns buquês de couve-flor no prato dele.
Vovô Gu ficou tão feliz que comeu tudinho o que a neta colocou no prato — e ainda lançou um olhar provocador pro filho, todo orgulhoso.
“A Nuan Nuan me deu mais comida do que pra você!”
Mas o papai Gu não era bobo!
—Nuan Nuan, o papai também quer comer mais legumes.
Nuan Nuan assentiu com doçura e respondeu um “tá bom” baixinho, antes de, com toda a paciência do mundo, pegar mais legumes e colocar no prato do pai.
Enquanto comia os legumes, o canto da boca de Papai Gu se curvou num leve sorriso — e ele lançou um olhar cheio de superioridade pro velho.
O vovô ficou irritadíssimo, de novo achando o filho insuportável.
O Assistente Especial Chen, que assistia a toda a cena de camarote:
—…
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