CAPÍTULO 32
Os dois saíram depois do café da manhã
Os dois saíram depois do café da manhã.
Embora Wang Dani não quisesse que eles fossem embora, só pôde aceitar. Felizmente, a filha estava bem casada, ela pensou, então sentiu um pouco de conforto.
Yang Jiangang disse a Sun Wenjun para que ele viesse cedo à sua casa no dia seguinte.
Sun Wenjun prometeu ir cedo. Eles tinham uma bicicleta e ele poderia chegar rapidinho.
Sun Xiuyun ficou parada atrás do marido, sem energia nenhuma.
Wang Dani olhou para a filha. Ontem, ela se levantou para ir ao banheiro e ouviu a ‘movimentação’ na casa deles. Esses jovens!... Ela entendia, afinal, eles estavam na idade para isso. O problema é que eles também faziam muito barulho. Se ela visse o céu limpo (se algo inesperado acontecesse, tipo, alguém aparecer), será que sua filha aguentaria? Quanto ao que eles faziam em casa, ela, como uma pessoa idosa, não tinha o que dizer.
Não havia ninguém na rua pela manhã.
Depois de caminhar um pouco, Sun Xiuyun não conseguia mais andar, puxando a manga de Yang Jiangang para trás. Yang Jiangang olhou para ela, inclinada, agachou-se à sua frente e disse:
"Vamos, eu te carrego nas costas."
Xiuyun realmente não conseguia mais andar, então subiu nas costas dele e desabou. Yang Jiangang a carregou nas costas e caminhou para casa passo a passo.
As costas dele eram grossas e quentes. Ela adormeceu em seu pescoço sem perceber.
Yang Jiangang caminhou para casa com ela nas costas. Encontrou alguém conhecido no caminho. Ele não disse nada, apenas acenou com a cabeça, indicando que ela estava dormindo em suas costas. Ele sentia em seu íntimo que era um homem com uma missão. Essa era sua missão: protegê-la. Cuidar dela.
…..ooo0ooo…..
Quando Sun Xiuyun acordou, já estava em casa. Quando olhou para fora, o sol estava bem forte.
Ela calçou os sapatos e desceu. Assim que saiu da casa, viu Yang Jiangang conversando com Er Zhuzi no pátio.
Ao ouvir o movimento, Yang Jiangang virou a cabeça:
"Acorde, minha esposa, Er Zhuzi veio me ver para explicar o trabalho do prédio alto."
"Patroa!" Er Zhuzi a cumprimentou também.
"Olá, Zhuzi está aqui! Irmão Gang, leve Zhuzi para dentro e conversem lá, vou lhe servir um pouco de água."
Sun Xiuyun pensou que, como ela estava dormindo, o marido não deixou a visita entrar na casa, mas agora ela estava acordada, então poderiam entrar.
"Não precisa me servir água, esposa, e Er Zhuzi não é um estranho, quando ele quier água ele mesmo pega. Eu deixei melancia para você em cima da mesa da cozinha, vá ver", Yang Jiangang disse a ela.
"Sim, patroa, não se preocupe comigo. Vou conversar com o Irmão Gang sobre algo e já vou embora. Vá comer melancia", Er Zhuzi disse rapidamente, brincando.
Imagina que Er Zhuzi tinha coragem para pedir água ou chá para a esposa do patrão! Ele sabia que Yang Jiangang não estava disposto ver sua esposa servindo água para ninguém. Ele ainda não era tão corajoso ou doido assim.
Vendo que não queriam ser incomodados, Sun Xiuyun foi para a cozinha. Havia meia meia melancia na tábua de cortar, coberta com uma toalha, e ela a abriu para ver. Os pedaços dentro estavam todos preparados para comer com uma colher, e o marido tirou até as sementes da melancia.
Ela sorriu docemente, Jiangang separou as sementes da melancia para ela e deixou a fruta pronta para ela comer. Naquele dia cedo, ele disse que a carregaria de volta quando houvesse menos pessoas, mas então ela adormeceu e ele não a acordou, carregando-a de volta para casa.
Ela voltou para o quarto segurando a melancia, comendo o que seu amado preparou para ela em pequenas mordidas. A doçura da melancia não superava a doçura em seu coração.
Depois de um tempo, Yang Jiangang entrou no quarto.
"Er Zhuzi já foi?", perguntou Sun Xiuyun.
"Sim, foi embora. A melancia está doce?", perguntou Yang Jiangang, vendo a melancia que ele havia preparado para ela.
"Doce, muito doce, experimente", disse Xiuyun.
Yang Jiangang foi até a mesa, sentou-se e pegou um pedaço com uma colher.
"Não está ruim, essa melancia está ótima!"
Xiuyun se levantou em frente ao espelho e penteou as têmporas novamente.
"Como estou?"
"Linda!", disse Yang Jiangang.
Ela usava um vestido amarelo, com o cabelo preso no alto da cabeça. Ela parecia linda e jovem. Parecia uma garota, ao contrário dele, que tinha 30 anos!
"Que bom. Vou à casa da nossa mãe. Tenho que avisá-los que voltamos", disse Sun Xiuyun.
"Ok, esposa, vou descansar um pouco e arrumar algumas coisas para o trabalho e roupas", disse Yang Jiangang, aproximando-se do kang.
"Onde você vai trabalhar amanhã?", perguntou Sun Xiuyun, sentindo-se muito relutante. Nos últimos dois dias, ele estava com ela todos os dias, e ela estava feliz. Ela instintivamente relutava em ouvi-lo sair para trabalhar.
"Vou para o Condado, encontrar a pessoa que nos contratou. Há um evento feliz na família. O filho vai se casar. Precisamos construir uma casa nova. A casa antiga precisa ser demolida. Terá de ser um serviço rápido e ficar pronto antes do tempo esfriar. O nosso casamento atrasou um pouco a data do início, então agora teremos de nos apressar para compensar os dias perdidos."
Sun Xiuyun já estava bicuda agora há pouco, e imediatamente deu um tapa nele reclamando:
"Não consigo ficar longe de você. Você acha que pode terminar em um mês?"
Yang Jiangang sentou-se, puxou-a para perto de si e acariciou seu vestidinho amarelo. Esse tipo de tecido não é algo que pessoas comuns possam usar casualmente. Ele quer dar a ela uma boa vida. Ele tem que trabalhar duro. Ele não pode deixá-la sofrer. Ele tem que fazer isso, mas não pode dizer isso a ela.
"Esposa, eu também não consigo ficar longe de você. Seja obediente e peça tudo o que precisar aos nossos pais. Se você não quiser ficar sozinha, deixe Caixia ficar com você. Voltarei para te ver, se tiver tempo. Em um mês e meio, no máximo, eu termino."
Sun Xiuyun não suportou ouvir aquilo e as lágrimas escorreram.
"Entendo. Se cuide… Vou sentir sua falta." Jin Douzi (tesourinho) se afastou, triste.
"Pare de chorar! Se você ficar chorando, eu não vou trabalhar. E como será no futuro? Você vai querer carne, mas vai ter que tomar sopa! Você não quer comer bem?"
Yang Jiangang enxugou as lágrimas dela.
"Ainda temos mais de sete mil na família, é muito dinheiro, eu não quero que você trabalhe."
Ela sabia que era absurdo e ridículo dizer aquilo, mas simplesmente não conseguia evitar.
"Hahaha, por que você é tão fofa, esposa? Quanto tempo vai durar esse pouco dinheiro? Além disso, você não disse que quer filhos? Esse pouco dinheiro vai dar para criar filhos?"
Sun Xiuyun pensou que, na verdade, havia mais de 7.000 yuans, mais do que muitas famílias na vila tinham. A pequena família deles tinha tantas economias, e ele as havia economizado sozinho. Ele era uma pessoa ambiciosa e capaz. Ela não deveria parar o desenvolvimento dele. Ele era uma pessoa destinada ao sucesso.
"Certo, então vou arrumar suas roupas."
Ela fungou e parou de chorar. Ela tinha que preparar algo delicioso para ele.
"Tudo bem, só não chore, tá bem?"
Yang Jiangang beijou sua mãozinha.
"Então vou para a casa da nossa mãe e volto já."
"Vá, te espero em casa."
Yang Jiangang soltou a mão dela.
Quando ela chegou à casa ao lado, a Mãe Yang viu a nora chegando:
"Xiuyun, vocês voltaram da casa de seus pais!"
"Voltamos, mãe."
Sun Xiuyun disse, um pouco aborrecida. A Mãe Yang se perguntou o que havia de errado; ela não parecia feliz. Será que havia brigado com Jiangang?
"Xiuyun, por que você está chateada? Conte para a mãe."
Quando questionada pela sogra, ela disse:
"Jiangang vai sair para trabalhar amanhã. Fiquei triste. Ele vai ficar um mês e meio fora."
A Mãe Yang entendeu – a nora estava relutante em se afastar do marido. Ela mesma não sentia nada quando soube que seu filho iria trabalhar, mas também compreendeu o sentimento do casal recém-casado que não queria se separar.
"Jiangang está fora, então venha comer com sua mãe. Não fique sozinha. Vou pedir a Caixia para te acompanhar."
"Está tudo bem, mãe. Vou voltar para casa. Mais tarde, saio para comprar algumas coisas; quero preparar algo para Jiangang levar." Sun Xiuyun queria sair para comprar carne. "A propósito, você pode me dar um pouco de pimenta seca?", disse Sun Xiuyun ao ver a pimenta-vermelha na porta da casa da sogra.
"Claro, pode levar tudo, ainda tem na despensa da mãe!"
A nora tinha um carinho especial pelo filho e se preocupava com ele, e estava desanimada com o afastamento próximo.
"Obrigada, mãe, vou para casa agora."
Depois de cumprimentar a sogra, ela pegou a pimenta e foi para casa. JiangAng estava prestes a sair para o trabalho e, relutante em perder tempo com outras coisas, ela decidiu ficar com ele um pouco.
Ao entrar no quarto e ver Jiangang dormindo, ela o cobriu com um cobertor e saiu para guardar as pimentas na cozinha. Ela entrou em casa novamente, pegou uma chave do armário, abriu a caixinha, tirou dez dólares de dentro e foi comprar mais dois quilos de carne.
Quando Sun Xiuyun chegou à agência de suprimentos e marketing, não havia ninguém em frente ao balcão de carnes. Ela foi até lá, pediu filé mignon e comprou dois quilos. Naquela época, a carne magra não era fácil de vender. Ela só comprou carne magra, havia muito para vender. Depois de olhá-la algumas vezes, ela percebeu que ninguém se interessava por aquela carne, então Xiuyun pediu daquela e foi para casa. Carne muito gorda estraga facilmente.
Ela queria secar e mexer um pouco a carne de porco para fazer uma espécie de carne seca. Ela colocaria pimenta por cima para perfumar. A carne seria selada em um pote e poderia ser armazenada. O homem poderia comer durante alguns dias, depois que saísse.
Por mais que ela estivesse relutante, o dia tinha que passar. À noite, quando o casal estava deitado no kang, ela ainda relutava em fechar os olhos para dormir, então pegou a mão grande dele e tocou os calos em sua mão repetidas vezes.
“Durma, tesourinho."
Yang Jiangang segurou a mão dela para impedi-la de brincar e a instou para dormir.
Na manhã seguinte, Sun Xiuyun acordou cedo. Yang Jiangang ainda dormia. Ela silenciosamente colocou a carne que havia preparado no dia anterior na bolsa dele, com medo de que ele esquecesse mais tarde, e então foi até a cozinha para fazer o café da manhã. Ela pegou um pouco da carne de ontem, misturou cebolinhas da horta, adicionou recheio e fez 4 baozis (pãezinhos de carne) para ele.
Quando Yang Jiangang se levantou, viu que o café da esposa estava pronto:
"Por que você está fazendo bolinhos de manhã? Que trabalhão!”
"Só um pouquinho, para você comer antes de sair."
Sun Xiuyun trouxe um prato de bolinhos e uma tigela de mingau. Não havia muita carne sobrando. Ela estava com medo de ele não ficar satisfeito, então disse que estava se sentindo mal e não queria comer carne.
Yang Jiangang insistiu para que ela experimentasse, mas ela não comeu, dizendo que não havia mais nada do recheio, que ela realmente não queria comer, ou teria simplesmente feito mais.
Yang Jiangang desconfiou, mas ele não tinha escolha a não ser não comer.
Sun Wenjun chegou depois que os dois tomaram café da manhã.
Depois de um tempo, Er Zhuzi também chegou.
As outras pessoas que trabalhavam com Yang Jiangang chegaram, e a sala ficou cheia.
Sun Xiuyun olhou para ele com relutância, como se tivesse um discurso para fazer, mas não conseguiu dizer nada na frente daquelas pessoas.
Yang Jiangang a levou para a cozinha:
"Esposa, fique bem. Voltarei para te ver em alguns dias, quando tiver tempo.”
"Ficarei bem. Cuide-se."
Sun Xiuyun o abraçou.
Yang Jiangang olhou ao redor da cozinha e não viu onde poderia haver carne sobrando. Ele tinha certeza de que não havia mais carne e que sua esposa estava relutante em comer para deixar para ele.
Na verdade, a família deles tinha dinheiro para comprar carne, mas Xiuyun comprava pouco e fingia que não queria comer. Yang Jiangang reforçou sua convicção de que precisava trabalhar duro e não podia fazer sua esposa fingir que não queria comer pãezinhos de carne.

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